terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A POBREZA

O mundo está cheio de contradições e a pobreza nos mostra algumas bem interessantes.
A pobreza em princípio é sinônimo de espiritualidade, alguns santos, viveram na pobreza. Grandes mestres da humanidade como Jesus Cristo e Buda, deixaram de lado os bens materiais e trilharam uma vida espiritual caminhando pelo mundo sem trabalho convencional, sem casa própria, vivendo cada dia plenamente como se fosse o primeiro e o último.
Você, sendo rico, pode tornar-se pobre absoluto, mas isto não quer dizer que vai tornar-se iluminado. Algumas igrejas ao contrário de seus mestres, são prédios em geral de alto custo de construção, as mais modernas parecem grandes palácios.
As religiões têm servido aos pobres durante milhares de anos, porém a pobreza em vez de diminuir, cada vez aumenta mais. Os dirigentes das grandes religiões em geral são pessoas que moram em locais especiais, cercados de mordomias e viajam pelo mundo muitas vezes em aviões particulares, portanto levam uma vida completamente diferente dos seus mestres.
Será que tudo isto importa alguma coisa? Na pobreza ou na riqueza, no casebre ou no palácio o que importa é a sua relação com a presença divina e com todos os seres. O grande ensinamento de todos os mestres é aprender a relacionar-se com amor, você segue o que o seu mestre diz?


JOÃO PEREGRINO

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A FÉ

Quando afirmamos que temos fé em alguém ou em alguma coisa, a qual queremos que aconteça, em geral ficamos esperando, colocamos nossas esperanças na fé de que Deus ou alguém vai resolver por nós.
Os que tem fé sempre estão seguindo idéias e verdades dos outros, sentem-se impotentes para conseguir resolver agir e concluir, os seguidores vão atrás dos que realizam.
A fé nos deixa paralisados, a confiança em nós mesmos, a empolgação, o entusiasmo, nos direciona para a realização.
A fé nos tira a condição de descobrirmos a verdade por nós mesmos, de buscarmos o nosso próprio caminho. A fé faz com que pessoas explodem seu corpo, matando dezenas de seres humanos em nome de seu Deus.
A fé esconde a nossa ignorância e não contribui para a evolução da humanidade.
A verdade é que Deus está dentro de cada um de nós e não fora, na verdade dos outros. Pense.

JOÃO PEREGRINO

QUAL A SUA RESPOSTA?

Somos todos observadores, atentos, ligeiros, às vezes implacáveis. Junto com as observações vem as críticas, os julgamentos em relação aos atos, ações e sentimento dos outros.
Em geral ditamos aos outros como devem agir, falar, comportar-se, viver a sua vida que não é a nossa, pois da nossa, nós é que sabemos, e em geral não gostamos da interferência de ninguém.
O casamento é um prato cheio no qual, muitas vezes, com ar superior fazemos tentativas insistentes, irônicas, agressivas, doloridas, para modificar o outro, queremos moldá-lo aos nossos desejos, gostos e prazer, e quando isto não acontece iniciamos o processo de crucificação e passamos a culpá-lo pela nossa infelicidade.
Os casamentos produzem em geral vítimas da infelicidade, que quase sempre o outro é o responsável.
O interessante é que para o outro, nós também somos o outro e por conseqüência, o responsável por sua infelicidade.
Assim gira o carrossel da vida, no círculo vicioso em que todos são considerados responsáveis pela falta de consciência em perceber que cada um cuidando de si e ajudando o outro, acabam-se todos os conflitos. Teoricamente todos sabem disso, a pergunta que fica é, porque ainda não colocamos em prática? Qual a sua resposta? Por favor, sem culpar ninguém!






JOÃO PEREGRINO